Combate à demência
É preciso reconhecer, porém, que isso nem sempre ocorre: muits vezes, a atividade física não eleva o desempenho cognitivo de jovens adultos. Cérebros que trabalham "no limite" raramente podem ser ainda mais acelerados. Na idade adulta média, as pessoas tiram menos proveito direto das boas condições neuronais. Nesse caso, o que faz direferença é o fortalecimento da saúde física e psíquica. Nessa fase é mais saudável evitar a exigência excessiva consigo mesmo devido à ambição esportiva exagerada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que só no Brasil 1 milhão de pessoas sofrem de demência por Alzheimer. Devido ao envelhecimento da população e ao aumento da estimativa do tempo de vida, esse número deve crescer muito nos próximos anos. Até 2050, a porcentagem de homens e mulheres com mais de 60 anos na população deve dobrar. O problema é que, nesse último terço de vida, a probabilidade de uma pessoa adoecer de Alzheimer se eleva imensamente.
No entanto, o risco pode ser reduzido por meio de um estilo de vida ativo. Ao lado da alimentação saudável e do estímulo da rede de relacionamentos, os exercícios físicos parecem ser a prática mais adequada pra manter a capacidade cognitiva por mais tempo. O pesquisador Eric Larson, da Universidade de Washington em Seattle, por exemplo, demonstrou que esportistas adoecem mais raramente de Alzheimer. Ele estudou 1.740 homens e mulheres com mais de 65 anos. No início da investigação de longo prazo, todos os participantes não apenas estavam saudáveis, mais apresentavam altos resultados para a faixa etária no teste de inteligência Cognitive Ability Screning Instrument (CASI). Os médicos examinavam os voluntários a cada dois anos, avaliando sinais de demência incipiente. Paralelamente, foram levantados o tipo de atividade física que praticavam e a frequência com que o faziam, além de dados sobre o estado geral de saúde, a condição psíquica, hobbies, etc.
Após seis anos, 158 sujeitos estavam dementes e 107 tinham diagnóstico de Alzheimer. O índice dos doentes entre aqueles que exerciam atividades físicas três vezes por semana ou mais estava em 13 por 1.000 - uma proporção mais baixa que o valor de praticamente 20 entre os inativos. O esporte reduziu especialmente o risco de demência ente aqueles que haviam apresentado as piores condiçoes físicas antes do início do treinamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que só no Brasil 1 milhão de pessoas sofrem de demência por Alzheimer. Devido ao envelhecimento da população e ao aumento da estimativa do tempo de vida, esse número deve crescer muito nos próximos anos. Até 2050, a porcentagem de homens e mulheres com mais de 60 anos na população deve dobrar. O problema é que, nesse último terço de vida, a probabilidade de uma pessoa adoecer de Alzheimer se eleva imensamente.
No entanto, o risco pode ser reduzido por meio de um estilo de vida ativo. Ao lado da alimentação saudável e do estímulo da rede de relacionamentos, os exercícios físicos parecem ser a prática mais adequada pra manter a capacidade cognitiva por mais tempo. O pesquisador Eric Larson, da Universidade de Washington em Seattle, por exemplo, demonstrou que esportistas adoecem mais raramente de Alzheimer. Ele estudou 1.740 homens e mulheres com mais de 65 anos. No início da investigação de longo prazo, todos os participantes não apenas estavam saudáveis, mais apresentavam altos resultados para a faixa etária no teste de inteligência Cognitive Ability Screning Instrument (CASI). Os médicos examinavam os voluntários a cada dois anos, avaliando sinais de demência incipiente. Paralelamente, foram levantados o tipo de atividade física que praticavam e a frequência com que o faziam, além de dados sobre o estado geral de saúde, a condição psíquica, hobbies, etc.
Após seis anos, 158 sujeitos estavam dementes e 107 tinham diagnóstico de Alzheimer. O índice dos doentes entre aqueles que exerciam atividades físicas três vezes por semana ou mais estava em 13 por 1.000 - uma proporção mais baixa que o valor de praticamente 20 entre os inativos. O esporte reduziu especialmente o risco de demência ente aqueles que haviam apresentado as piores condiçoes físicas antes do início do treinamento.
Da revista Mente & Cérebro n° 211, agosto/2010
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