[ continuação]
Por Roland Brandt e Hartwig Hanser
Conforme o processo degenerativo avança, neurônios são destruídos em distintas regiões encefálicas, a começar pelo lóbulo temporal, decisivo para as funções da memória.
No que diz respeito às possíveis causas, o primeiro indício é a notável contração observada no cérebro de pacientes mortos. Conforme o processo degenerativo avança, um grande número de neurônios é destruído em distintas regiões encefálicas. A destruição começa pelo lóbulo temporal, decisivo para as funções da memória. A memória explícita ou declarativa (que se refere à recordação de fatos ou acontecimentos), em oposição às habilidades motoras, é a mais prejudicada.
O hipocampo e uma zona adjacente, o "córtex entorrinal", duas regiões cerebrais situados no extremo inferior de ambos os lóbulos temporais, são as que sofrem maior dano ainda nas primeiras etapas da doença. Essas regiões são imprescindíveis para processar as informações, por isso concentração e capacidade de fixação tornam-se praticamente impossíveis quando ambas estão ausentes. Eis porque pessoas com a doença de Alzheimer vão ficando cada vez mais incapazes de realizar tarefas cotidianas, como vestir-se pela manhã ou manter uma conversa telefônica com um velho amigo.
Da série especial "Doenças do Cérebro - Revista Mente & Cérebro n° 1, maio/2010
No que diz respeito às possíveis causas, o primeiro indício é a notável contração observada no cérebro de pacientes mortos. Conforme o processo degenerativo avança, um grande número de neurônios é destruído em distintas regiões encefálicas. A destruição começa pelo lóbulo temporal, decisivo para as funções da memória. A memória explícita ou declarativa (que se refere à recordação de fatos ou acontecimentos), em oposição às habilidades motoras, é a mais prejudicada.
O hipocampo e uma zona adjacente, o "córtex entorrinal", duas regiões cerebrais situados no extremo inferior de ambos os lóbulos temporais, são as que sofrem maior dano ainda nas primeiras etapas da doença. Essas regiões são imprescindíveis para processar as informações, por isso concentração e capacidade de fixação tornam-se praticamente impossíveis quando ambas estão ausentes. Eis porque pessoas com a doença de Alzheimer vão ficando cada vez mais incapazes de realizar tarefas cotidianas, como vestir-se pela manhã ou manter uma conversa telefônica com um velho amigo.
Da série especial "Doenças do Cérebro - Revista Mente & Cérebro n° 1, maio/2010
Adoro suas postagens, são abrangentes, e instigam a pensar sobre o assunto. Sobre o enigma do Alzheimer, vendo por outro ângulo, acredito que a natureza é sábia. Talvez esta doença seja uma forma que a vida encontrou para deletar uma quantidade excessiva de informações, que talvez o indivíduo afetado estivesse suportando. Eu analiso algumas doenças como uma fuga inconsciente para certos problemas. Quanto mais leio a respeito, mais incógnitas ficam as explicações. Um abraço. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluir